Para reduzir os riscos de complicações, médicos no Estado saem em defesa do parto natural, que é feito sem medicamentos, anestesia ou cortes.
O ginecologista e obstetra Paulo Batistuta, membro da Rede pela Humanização do Parto e do Nascimento, explica que o parto natural depende de uma atitude solidária do médico, não de muita técnica.
“Eu me considero, no parto natural, o guardião do bem-estar da mãe e do bebê. Se algo fugir da normalidade, é a minha hora de interferir”, comentou.
Soraya Freitas, acompanhada do marido Daniel e do ginecologista Paulo Batistuta |
O ginecologista e obstetra Otto Baptista, presidente do Sindicato dos Médicos do Espírito Santo (SIMES), destacou que a recuperação no parto feito pelo canal vaginal é mais rápida.
Enquanto as mulheres que fazem cesariana ficam com pontos no abdômen e têm de retirá-los depois, aquelas que não fazem cirurgia, em geral, vão para casa 36 horas após o nascimento do bebê e não precisam passar por outros procedimentos.
O ginecologista, obstetra e sexólogo Elvídeo dos Santos diz que a vaidade é um dos obstáculos para o aumento de partos normais e naturais. Segundo ele, muitas mulheres acreditam que a passagem de um bebê pelo canal vaginal pode prejudicar o futuro das relações sexuais.
Autor: Antônio Moreira
Jornal A Tribuna – ES 06/12/2010
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Plágio é crime e está previsto no artigo 184 do Código Penal.
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