Criança amamentada no peito tem menos risco de engordar no futuro
Todo mundo já sabe que o leite materno é o melhor alimento para bebês, e que até os seis meses de idade, ele pode — e deve — ser a única alimentação da criança. Mesmo assim, levantamento do Ministério da Saúde mostra que apenas 41% das mães seguem à risca esta recomendação.
Agora, a Sociedade Brasileira de Pediatria e a Organização Mundial da Saúde estão divulgando novas descobertas que reforçam a importância da prática: a amamentação exclusiva até os seis meses de vida e combinada com outros alimentos (até os dois anos de idade), reduz a incidência de sobrepeso na vida adulta, tanto pela correta formação dos hábitos alimentares, quanto pelo estímulo à produção de hormônios.
— Temos estudos que revelam que cada mês de retardo na introdução de novos alimentos para bebês entre 2 e 6 meses de idade diminui de 6% a 10% o risco de excesso de peso na vida adulta — explica a médica Virginia Resende Weffort, professora de Pediatria da Universidade Federal do Triângulo Mineiro e Presidente do Departamento de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Com relação à formação dos hábitos alimentares, a partir dos seis meses, a oferta calórica do leite materno torna-se insuficiente para suprir o metabolismo da criança. O consumo ideal de energia deve ser obtido por meio de uma alimentação complementar adequada, associada à ingestão habitual de leite materno. Os novos alimentos introduzidos na dieta devem ser ricos em energia, proteínas, gorduras e micronutrientes (particularmente ferro, zinco, cálcio, vitamina A, vitamina C e folatos), de fácil consumo e de boa aceitação.
As frutas raspadas ou amassadas, junto com a papa de carne com hortaliças e cereais ou tubérculos (arroz, mandioca, batata, macarrão, etc) são os primeiros alimentos a serem introduzidos na dieta do bebê.
Os sucos devem ser dados na quantidade máxima de 100ml por dia. As papas devem ser oferecidas quando a família estiver reunida, na hora do almoço ou do jantar. Deve-se variar os ingredientes, porém é importante manter o equilíbrio, incluindo uma porção de proteína, duas ou três de cereal ou tubérculo, uma de leguminosa (feijão, soja, ervilha, etc), uma de verduras (folhas e verduras) e uma de óleo.
A partir dos 9 meses deve-se aumentar progressivamente a consistência dos alimentos até que com 12 meses, receba a refeição semelhante à da família, tendo- se o cuidado de evitar temperos e condimentos.
Donna DC
Fonte: Almanaque
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Plágio é crime e está previsto no artigo 184 do Código Penal.
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