Vamos ajudar mães que não podem amamentar seus filhos, lembrem daqueles pequeninos que estão na UTI e precisam do leite, tente se colocar na situação, a maioria dos hospitais recolhe o leite na casa das doadoras! Não custa ajudar!

Mãe cria comunidade no Facebook para incentivar a doação de leite materno 

 

Inspirada na Eats on Feets, comunidade norte-americana que compartilha leite materno, a pedagoga Simone, mãe de dois filhos, criou o Aleitamento Materno Solidário
Depois que leu uma reportagem no site CRESCER sobre a Eats on Feets (algo como comer em pé), comunidade norte-americana no Facebook que compartilha leite materno, a pedagoga Simone Carvalho, 35 anos, se inspirou para criar algo semelhante no Brasil. No fim de 2010, procurou Emma Kwasnica, fundadora da EOF, para entender melhor como funcionava a troca de leite (em intermédio de um banco de leite oficial), e foi quando descobriu que as leis no Brasil não permitem essa prática.

Simone, mãe de Rebeca, 10 anos, e Rafael, 6, não se abateu, apenas mudou o projeto inicial. Criou, então, o Aleitamento Materno Solidário no Facebook com o objetivo de trocar informações sobre a amamentação e incentivar a doação para os bancos de leite. “Quando meu segundo filho nasceu, eu doei leite por seis meses. Sei o quanto esse ato é bacana e importante e lembro como ficava encantada quando recebia o relatório que mostrava como meu leite era usado”, diz. Atualmente, a comunidade já conta com quase 400 seguidores.
A pedagoga, que está fazendo mestrado de psicologia na educação e a amamentação será parte de sua tese, diz que entre as principais dúvidas das mães estão o jeito certo de amamentar e como lidar com a angústia de voltar ao trabalho e não prejudicar o aleitamento.

Simone Carvalho
Simone está surpresa com seu projeto. “Eu não pensei que a repercussão fosse tão rápida nem como essa troca com outras mães me ensinaria tanto também, apesar de meus filhos serem maiores”, afirma.
E você? Já pensou em doar o leite excedente para outros bebês? Em algumas cidades, os bancos de leite humano realizam parcerias com outros órgãos para receber o leite doado. Para saber se há coleta domiciliar na sua cidade acesse: http://www.redeblh.fiocruz.br.
 Fonte: Revista Crescer

Tire algumas dúvidas sobre a doação do leite materno:

Tenho leite demais. Posso doar?

Sim. O Brasil tem uma boa tradição de bancos de leite, e há vários deles espalhados pelo território, muitas vezes dentro das próprias maternidades. Algumas cidades fazem parceria com o Corpo de Bombeiros, para que o leite ordenhado seja recolhido na casa das doadoras.

O leite doado vai para o banco de leite, onde sofre um processo de pasteurização e é destinado a bebês prematuros ou que estejam internados em centros de tratamento intensivo neonatal.

Há restrições para as doadoras?

Os bancos de leite fazem um cadastramento cuidadoso das doadoras, acompanham o processo de aleitamento e dão orientações sobre a doação. Em termos gerais, é preciso que o próprio filho da nutriz (a mulher que fornece o leite) esteja recebendo leite materno, a não ser em caso de força maior. Muitas vezes, mulheres que têm prematuros mantêm a ordenha no hospital para estimular a produção de leite, mesmo que o bebê ainda não possa mamar. Esse leite então é armazenado pelos bancos de leite.

Como o leite é destinado a prematuros ou pacientes de UTIs neonatais, há um controle rígido da saúde da doadora. Os principais requisitos para doar são:

• Apresentar exames do pré ou do pós-natal comprovando estar bem de saúde.
• Não fumar mais que dez cigarros ao dia.
• Não tomar medicamentos incompatíveis com a amamentação.
• Não usar álcool ou drogas ilícitas.

Como é feita a doação?

Embora em alguns bancos de leite haja o uso de bombinhas elétricas, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recomenda que a ordenha seja manual, para que haja menos chance de contaminação. A coleta pode ser feita no próprio banco de leite ou em casa — dependendo do caso, alguém buscará o leite uma vez por semana. São necessários alguns cuidados especiais durante a ordenha, como:

• Usar lenço ou touca de banho nos cabelos na hora da coleta
• Usar máscara ou uma fralda de pano no rosto
• Evitar conversar durante a ordenha
• Lavar as mãos e o antebraços com água e sabão, até os cotovelos; manter as unhas curtas e limpas
• Desprezar os primeiros jatos de leite (cerca de 1 ml)
• Usar recipiente esterilizado, de boca larga, para recolher o leite
• Guardar o leite coletado imediatamente no congelador
• Não encher demais o recipiente

Como descubro onde há um banco de leite perto de mim?

Consulte a lista de endereços e telefones e obtenha mais informações sobre a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano no endereço http://www.fiocruz.br/redeblh.
Este artigo pertence ao http://gestavida.blogspot.com/
Plágio é crime e está previsto no artigo 184 do Código Penal.
Thais Ramos Dias

Thais Ramos Dias

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